segunda-feira, 17 de junho de 2013

Texto: Primeiro Beijo

Publico alvo 7 serie (8 ano )

Habilidade: ativação de conhecimentos prévios/ levantamento de hipóteses

1) Após a observação: da obra “ O beijo “ de Gustav Klimt, você inferir o tema que será abordado no texto?

2) Quem aqui já beijou ou foi beijado?

3) Quais as expectativas que existem em torno do primeiro beijo?

4) Caso você já tenha vivenciado essa situação, suas expectativas foram confirmadas?



Habilidade: Checagem de hipóteses



5) Ao ler o titulo e primeiro parágrafo do texto suas hipóteses sobre o tema foram confirmadas?

Habilidade: Localização de informações explícitas

6) Com quem e onde a narradora teve seu primeiro beijo?

Habilidade: Produção de inferências globais

7) O primeiro beijo foi um acontecimento espontâneo ou planejado por parte do garoto? Justifique sua resposta com elementos do texto.

8) Responda, com base no texto, se o relacionamento entre os dois foi momentâneo ou durou por muito tempo.

9) “ Você é a glicose do meu metabolismo”. Através desta comparação, o garoto declara seu interesse pela narradora. Você conhece outras “ cantadas” desse tipo? Exemplifique.



Habilidade: Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ ou políticos





10) No texto “ O primeiro beijo” a iniciativa foi tomada pelo garoto, o que era mais comum naquele contexto. E hoje, a iniciativa do primeiro beijo ou do primeiro encontro continua sendo tomada pelos meninos ou também as meninas tomam tal atitude? Comente.



Habilidade: Percepção de relações de intertextualidade



11) A partir da comparação entre a letra da música “ Aquele beijo “ de Roberto Carlos e a crônica “ Meu primeiro beijo” de Antonio Barreto, redija um parágrafo abordando o que os dois textos têm em comum?

domingo, 16 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CRÔNICA "O Aeroporto" de Carlos Drummond de Andrade

Situação de aprendizagem

Texto: “O Aeroporto” de Carlos Drummond de Andrade
Público alvo: 6º ano do Ensino Fundamental



Ativação de conhecimentos prévios:

1.       Contextualização:

a) Apresentar uma imagem ou um vídeo abordando o tema principal do texto;
b) Fazer uma sondagem sobre os conhecimentos prévios do aluno a respeito do tema. É importante apresentar uma imagem para que eles possam se situar e contextualizar o tema, além de apresentar o autor a eles. No caso do texto “O Aeroporto”, apresentar o aeroporto antes e depois da partida de um avião e falar sobre quem é Carlos Drummond de Andrade.

Imagem de aeroporto:

Vídeo aeroporto:

Vídeo Carlos Drummond de Andrade

2.       Levantamento de hipóteses:

a) Instigar/provocar os alunos a pensar sobre alguns elementos do texto através de inferências;
b) despertar o leitor empírico para aquilo que o texto antecipa, como por exemplo, o título, palavras destacadas, antíteses e etc.

3.       Socialização dos alunos:

a) Aproximar os alunos dos aspectos essenciais do texto, como por exemplo:
rotinas de um aeroporto, da infância, solidão, vazio, etc

4.       Leitura:

a) A leitura precisa ser significativa para o aluno. Esse, precisa se relacionar com alguns elementos textuais, como: título, foto, algo que esteja de certa forma, ligado com a realidade dele, ou não, para que ocorra a interação entre leitor empírico e o texto.
Veja algumas atividades que podem colaborar:
·         Dramatização;
·         Leitura colaborativa;
·         Estudo de palavras cognatas;
·         Palavras desconhecidas (uso de dicionário);
·         Estudo do gênero (Crônica);
·         Biografia do autor;
·         Estudo do ambiente.
  
5.       Inferência:

a) Levar o aluno a refletir sobre os aspectos explorados anteriormente, como: ambientação, personagens e a relação entre esses personagens, para que seja feita uma correlação entre estas partes e se estabeleça a compreensão do texto como um todo.
·         Relação entre o narrador personagem e o personagem Pedro;
·         Rotina do Aeroporto = agitação de um bebê
·         Vazio do aeroporto = ausência do bebê = solidão.
6.       Produção:
a) Reescrita da crônica, pelos alunos, através da história pessoal de cada um deles. Eles podem narrar fatos ocorridos com eles na infância, onde eles representarão a figura do Pedro e os pais serão os narradores.

b) Após a escrita do aluno podemos inferir com a gramática de maneira simples e objetiva, tais como: frase, período, parágrafo e outras estruturas.

quinta-feira, 13 de junho de 2013


Situação de Aprendizagem

Texto:

“Pausa” – Moacyr Scliar

 

Público alvo:

 6º ano do Ensino Fundamental

 

Antes da leitura

 

1- ativação de conhecimentos prévios :

a- Você já leu ou já ouviu falar do autor Moacyr Scliar?

b- Apresentação da biografia do autor através de um vídeo, acessado pelo youtube, explicitando que o autor é um cronista e antecipando o gênero textual abordado.

-Em relação ao título do texto, qual o significado da palavra pausa?

-Agora que você já sabe o significado da palavra pausa, sobre o que você acha que diz o texto?

 

Durante a leitura

 

2- Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos/ checagem de hipóteses

-Após o trecho ”Todos os domingos tu sais cedo- observou a mulher com azedume na voz”, fazer uma pausa com as seguintes perguntas:

a- As pessoas geralmente saem para trabalhar aos domingos?

b- Onde vocês acham que o Samuel vai todos os domingos de manhã?

c- Por que a mulher fala com azedume na voz?

-Em outro trecho “Estou com pressa seu Raul- atalhou Samuel”, fazer o seguinte questionamento:

a- Por que o gerente chama Samuel de seu Isidoro?

 

3- Localização e/ou cópia de informações/ comparação de informações

-Localize no texto expressões que confirmem que o personagem mora próximo a um porto.

-Comparação do texto com o Trecho da música: Isso É Bom – Banda Eva

 

Mereço uma pausa
O silêncio é possível
Serei sua fala
Zerei meu juízo

 

4- Generalização/Inferência Local

-Escreva com suas palavras o que você entendeu do texto.

-Houve alguma palavra ou trecho que dificultou sua compreensão do texto? Qual(is)

 

5- Inferência Global

-Durante um sonho tudo é possível?Como você entende o trecho que descreve o sonho de Samuel?

 

Após a Leitura

 

6- Produção textual

- Após a leitura e análise do texto escreva de que forma você faz ou gostaria de fazer uma pausa.

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CRÔNICA “AVESTRUZ

Integrantes do Grupo

 

Andrea Luiza Tonete

Juliana Gertrudes Baldo Tenani

Lázaro Jair de Paula

Onete Aparecida F. Cardoso

Sueli Ferreira.

Conteúdos

- Crônica narrativa

- Substantivos e adjetivos

- Animais domésticos e adoção consciente

Ano

6° ano

Tempo estimado

6 a 8 aulas

Material necessário

Cópias da crônica “Avestruz”, de Mário Prata, computadores com acesso à internet, gravuras de animais ou projetor multimídia (Data show), cartolinas.

Desenvolvimento

1ª etapa

Perguntar aos alunos o que é um animal doméstico, listando na lousa os animais conforme eles forem dando contribuições.

Em seguida, entregar as cópias do texto “Avestruz”, de Mário Prata, e pedir que façam a leitura silenciosa. Contar ou ler a história para a sala para que as possíveis dificuldades de entendimento do texto geradas pela falta de pausas ou entonação durante a leitura inicial sejam minimizadas.

Com a ajuda do projetor, mostrar fotos de animais, inclusive a do camelo (citado no texto) que possam ser um avestruz, e peça que, a partir da leitura da descrição do animal feita no texto, apontem qual seria o avestruz. Se na escola o acesso a essa mídia não for possível, utilizar gravuras em tamanho que a sala toda possa visualizar.

2ª etapa

Após a leitura, dizer aos alunos que eles farão uma pesquisa dirigida na sala do Acessa Escola sobre o avestruz. Explicar que nem tudo o que lemos na internet é confiável e que, por esse motivo, ele deverá fazer sua busca limitando-se aos sites indicados por você. A pesquisa deverá contemplar informações como: características e comportamento do animal, tamanho do ovo, período de gestação e origem. Eles deverão buscar também o significado da expressão “estômago de avestruz” e fazer anotações no caderno.

3ª etapa

De volta à sala de aula, coletar as informações obtidas pela turma em uma breve discussão. Passar, então, às questões de interpretação, de identificação do gênero textual e de localização de informações específicas do texto e ao estudo dos elementos linguísticos do texto:

o Sublinhe no texto as palavras desconhecidas e procure no dicionário seus significados.

o Por que o texto é uma crônica?

o Qual é o foco narrativo? Retire do texto uma frase que comprove sua resposta.

o Grife no texto os adjetivos e locuções adjetivas.

o Que fato deu origem à história?

o Que justificativas o narrador utiliza para convencer o garoto de desistir do avestruz? Elas funcionaram? Explique.

o Por que o narrador diz que “uma avestruz com TPM é perigosíssima”?

o O que realmente convenceu o garoto de desistir do presente?

o Por que o final é engraçado?

4ª etapa

Produção de texto

Após o estudo do texto, propor uma produção de texto individual:

o Suponha que a primeira vontade do menino foi atendida e dê continuidade ao texto a partir do momento que o menino ganha o avestruz.

o Troque seu texto com o colega e verifique se há erros de ortografia e pontuação, se ele foi organizado em parágrafos, se o conteúdo está de acordo com o que foi pedido.

o Veja as anotações feitas pelo colega em seu texto e passe-o a limpo.

o Leia-o para a sala.

5ª etapa

Produção coletiva

Após a produção, provavelmente os alunos tenham percebido que ter uma avestruz pode não ter sido uma boa ideia. Orientar seguinte discussão: “O que o garoto deveria fazer se o animal começasse a dar trabalho? Ele deveria devolvê-lo? Abandoná-lo?”. Propor para a sala um trabalho de conscientização sobre compra e adoção de animais de estimação. Pedir para os alunos confeccionarem cartazes sobre adoção e compra consciente e abandono de animais. Expor os cartazes pela escola e, se possível, pedir que estabelecimentos do bairro autorizem a exposição ou utilize o facebookpara divulgação do trabalho. Os alunos devem ter a percepção de que há um público leitor para suas produções.

Atividade opcional

O professor pode sugerir aos alunos a leitura do livro “Um leão em família”, de Luiz Puntel, da coleção Vagalume, que conta a história de um menino que encontra um leão e o leva para casa para criá-lo escondido. O livro dialoga com a crônica, por abordar a questão de crianças que desejam criar animais de estimação exóticos.

Bibliografia

PUNTEL, Luiz. Um leão em família. São Paulo: Ática, 2002.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Avestruz

ROJO, Roxane. Letramento e capacidade de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.

SÃO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no Ciclo Ii do Ensino Fundamental /São Paulo: SME/DOT 2006.

MARINHO, América A. C., SILVA, Zoraide I. Faustinoni da. Trabalho diversificado. Adaptado para o curso “Melhor ensino, melhor gestão” pela equipe de Língua Portuguesa.

Dolz., J & B. Schneuwly (1996). Gêneros e prograssão em expressão oral e escrita. Elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In “Gêneros Orais e escritos na escola”. Campinas (SP): Mercado das Letras, 2004.

PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/6º ano – vol. 2- Caderno do aluno (p. 9) e Caderno do professor (p. 18). Disponível em: <HTTP://www.marioprataonline.com.br>. Acesso em 10/05/2013.

 

domingo, 9 de junho de 2013

Minha primeira leitura...


 Buscar na memória esta primeira experiência com a leitura me trouxe sensações que haviam adormecido em mim. Eu senti o cheiro da minha infância e da minha terra.

Meu primeiro contato com os livros foi no ensino fundamental, mais precisamente na 6ª série, com a famosa Série Vagalume. Não me recordo até então, de ter lido algum outro livro, mas o primeiro me fez viajar por mares ainda não navegados. A Ilha Perdida... Uma história que fala de férias na fazenda, aventura e amizade.


        "Na fazenda do padrinho, perto de Taubaté, onde Vera e Lúcia gostavam
        de passar férias, corre o rio Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas.
        Ao atravessar a fazenda ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia
        atrás da mata, mas subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a
        avistá-lo a uns dois quilômetros de distância e nesse lugar, bem no meio do rio,     
        via- se uma ilha que na fazenda chamavam de "Ilha Perdida". Solitária e verdejante, 
        parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.".

Nessa época, minha professora de Português fazia seminários em sala de aula e tínhamos que ler um livro por mês. Dessa série eu li: A Ilha Perdida, Éramos Seis, Menino de Asas, O escaravelho do Diabo e Cem Noites Tapuias. Outros que marcaram época foram: Menino de Engenho e Ana Terra. Este último, lembro-me que me fez chorar. Eu o li mais de uma vez.
Essas leituras me fizeram viajar por mundos desconhecidos e viver aventuras incríveis e hoje, sou uma leitora eclética. Leio porque gosto de ler e porque me faz bem.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Meu Perfil -Vânia Tegon    

 Sou professora há vinte anos , leciono na escola Dirceu Dias Carneiro e na escola Odair de Oliveira Segamarchi .Gosto muito da minha profissão apesar de enfrentar muitos obstáculos.


Experiência de Leitura -Vânia Tegon

      A  minha primeira experiência com a leitura,  foi com o livro “A ilha perdida” da série Vaga-lume. Eu estava passando as férias na casa de uma das minhas tias na cidade de Dracena, interior de São Paulo, quando encontrei este livro perdido entre as coisas de um das minhas primas, e como não havia mais nada de interessante para se fazer, resolvi então começar a ler o livro e durante o desenrolar da história eu ficava cada vez mais curiosa para saber o que iria acontecer adiante. Enquanto não terminei a leitura não larguei o livro. Tive também uma experiência não muito prazerosa com a obra “Iracema”. Quando eu estava na 8ª série a professora de Língua Portuguesa pediu para que todos os alunos da minha classe lessem este livro, pois iriamos fazer uma prova sobre esta obra. Li, mas não por prazer e sim por obrigação. Então não achei a obra muito interessante. Muitos anos depois, já na faculdade, fiz a mesma leitura, também a pedido de um professor, porém com um outro olhar, e achei a obra bem mais atrativa. Hoje, já com o olhar de professor, acredito que sempre que indicarmos a leitura de um livro aos nossos alunos precisamos, em primeiro lugar, analisarmos se esses alunos possuem maturidade suficiente para a leitura indicada.